Nesta quinta-feira (1º) teve início em Balneário Camboriú a Safra da Tainha 2025. Para marcar a abertura da tradicional pesca foi realizado um ato simbólico nas areias da Praia Central, no rancho da rua 2700. O evento aconteceu às 8h e reuniu pescadores, seus familiares e autoridades, como a prefeita Juliana Pavan.

A safra, que ocorrerá em nove pontos das praias do município, conta com apoio da Prefeitura. Na Praia Central, cada um dos três ranchos (localizados na altura das ruas 2700, 3700 e 4100) terá dois contêineres (um com banheiro) e duas tendas para dar apoio à vigília dos cardumes e para a cozinha. Os contêineres, que têm área de descanso, vão receber energia elétrica. A Praia do Pinho terá essa estrutura também. Nas Praias Agrestes, serão instaladas tendas de apoio em Laranjeiras, Taquarinhas, Taquaras, Estaleiro e Estaleirinho. Em Taquarinhas e no Estaleirinho, haverá banheiro químico.

A Fundação Cultural tem um convênio com a Colônia de Pescadores Z-7, por meio do qual fornece contêineres para a atividade, tendas, camisetas e materiais de publicidade. Até 31 de julho, a campanha “Mar de Tradição, Respeite o Pescador”, da Fundação Cultural, estará estampada nos contêineres de pesca, redes sociais e em materiais que serão distribuídos pela cidade. O objetivo é conscientizar a população sobre as proibições no mar nesta época do ano para que os pescadores possam ter uma boa safra.

Na safra passada, mais de 75 mil tainhas foram capturadas nas praias de Balneário Camboriú. De acordo com o coordenador de Pesca e Economia Artesanal da Secretaria do Meio Ambiente, Laercio Demetrio, a expectativa para este ano é boa, apesar da preocupação com o limite de captura de 1,1 mil toneladas para Santa Catarina (modalidade de arrasto de praia), estabelecida por uma portaria do governo federal.

Durante a temporada, que vai até 31 de julho, é proibido o uso de jet skis, lanchas rebocadoras e embarcações motorizadas nas orlas das praias, pois afugentam os cardumes. Não é permitida a armação de redes de pesca tipo feiticeira e de malha, além da utilização de cilibrim e fisgas.

A Secretaria do Meio Ambiente e a Secretaria de Segurança Pública farão a fiscalização. Empresas náuticas se comprometeram a disponibilizar embarcações para auxiliar no monitoramento da área. A Guarda Municipal atuará nessas embarcações, auxiliando o trabalho da Marinha e da Polícia Militar Ambiental. Para ampliar a fiscalização, serão usados drones. Denúncias poderão ser feitas ao número 153.