A Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, acaba de reforçar a equipe da Abordagem Social. A contratação de 35 novos agentes sociais foi oficializada nesta quarta-feira (17), em cerimônia de integração realizada na sede da Secretaria de Segurança e Ordem Pública, com a presença de gestores públicos.

“Desde a implantação do programa Resgate à Vida BC, nós já deixamos muito claro que estamos numa força tarefa para poder resgatar vidas e desempenhar o melhor trabalho possível quando se fala na questão social, nas pessoas em situação de rua. E todo esse trabalho desenvolvido durante o ano tomou força”, destaca a prefeita Juliana Pavan, referindo-se ao acréscimo de agentes sociais para a temporada de verão. “Por isso, eu fiz questão de participar desse primeiro encontro, olhar para eles, pedir muita energia, muita responsabilidade, comprometimento e entrega positiva justamente para que todos nós possamos trabalhar em uma força conjunta para manter a ordem pública em Balneário Camboriú.”

Com a convocação dos agentes, aprovados no Processo Seletivo Público 002/2025 e admitidos em regime temporário, a Abordagem Social passa a reunir 59 agentes sociais. “Eles serão divididos em grupos para desenvolver esta tarefa de cuidado com as pessoas, de lhes dar dignidade, e nós estaremos cobrindo toda a cidade, todos os bairros, para poder atender a população imediatamente assim que formos solicitados”, ressalta o secretário de Assistência Social, Mulher e Família, Omar Tomalih, pontuando que os contratados devem passar por capacitação, focada sobretudo na metodologia do serviço prestado, nesta quinta (18) e sexta-feira (19).

Na oportunidade, o secretário de Segurança e Ordem Pública, Carlos Alberto Araújo Gomes, enfatizou a complexidade da abordagem social, que tem o suporte técnico da Guarda Municipal. “Com isso, há a necessidade de uma integração entre as duas equipes no sentido de que tanto os agentes sociais possam contar com a guarda para dar segurança às suas ações quando necessário – e essa interação precisa estar previamente combinada e treinada – como os guardas possam contar com o apoio de agentes sociais quando a situação demonstrar que o principal componente não é policial, mas, sim, de uma pessoa que precisa de apoio da Prefeitura para sair daquela condição de rua.”