O charme de Florianópolis não se limita às belezas naturais: o sabor da gastronomia manezinha também é destaque reconhecido internacionalmente. Afinal, quem resiste a uma boa tainha frita, a ostra gratinada, uma travessa de camarão à milanesa ou às delícias de siri, berbigão e mariscos?
A UNESCO provou e aprovou todo esse sabor. Desde 2014, a Capital de Santa Catarina ostenta o título de “Cidade Criativa da Gastronomia”, a CCGU. Floripa foi a primeira cidade brasileira a integrar um seleto grupo de 69 cidades da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO, que reconhece a criatividade gastronômica como estratégia impulsionadora do desenvolvimento sustentável, por meio de parcerias mundiais.
Agora, a Prefeitura de Florianópolis quer popularizar essa marca, lançando uma campanha e convidando os comerciantes a utilizarem o selo em seus estabelecimentos. A iniciativa fortalece o patrimônio e os serviços culturais da cidade, e o local não precisa obedecer nenhum critério específico para usar a marca nem fazer credenciamento prévio, sendo totalmente gratuito. “O selo de Cidade Criativa da Gastronomia Unesco é razão de orgulho para Florianópolis porque reconhece os diferenciais da Capital. Somos destaque em inovação, economia criativa e as nossas tradições culturais e gastronômicas atraem milhares de turistas à Ilha”, fala o superintendente de Turismo de Florianópolis, Vinicius De Luca, ao falar da importância da divulgação da marca. “Qualquer comerciante pode e deve fazer o download do selo e estampá-lo com orgulho”, complementa.
O Brasil conta com outras duas Cidades Criativas da Gastronomia, sendo Paraty, no Rio de Janeiro, e Belém, no Pará. Florianópolis ainda foi eleita o melhor destino de praia do país (Santur, 2017), uma vez que conta com um rico patrimônio ambiental e com a preservação das características dos colonizadores açorianos, o que confere à cidade, também, um patrimônio histórico-cultural com potencial turístico.
Existem sete campos potenciais dentro da rede de Cidades Criativas, sendo o cinema, a literatura, o artesanato e arte popular, a música, o design, as artes da mídia e a gastronomia, esta última considerada patrimônio imaterial de um local, com poder de divulgação da arte, conhecimento e tradição ligada à identidade de um povo.