A Secretaria de Saúde de Camboriú, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE), confirma os dois primeiros casos ativos Monkeypox, mais conhecido como Varíola do Macaco no município. Por se tratar de uma doença zoonótica viral, a transmissão pode ocorrer por qualquer animal ou humano infectado, seja por contato direto, indireto com sangue, fluídos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de animais, como por exemplo, língua e gengiva. Os primeiros sintomas, apresentados em até cinco dia após a infecção, são caracterizados por febre, dor de cabeça, dor muscular, fraqueza, dor lombar e inchaço dos nódulos linfáticos. Após os sintomas iniciais, surgem erupções maculopapulares, que são caroços com tonalidade avermelhada.

“É importante esclarecer que estamos em estado de alerta e monitorando a situação. No entanto, vale reforçar que geralmente as primeiras lesões na pele, causados pela doença, surgem no rosto e depois se espalham pelo corpo. A face, na grande maioria dos casos, é a região do corpo mais afetada pelo vírus, além da palma das mãos, sola dos pés e na área genital”, explica o enfermeiro e coordenador do DVE, Thiago Regiel Vilcinskas.

Conhecida como Monkeypox (MPX) ou varíola símia, a doença é causada pelo vírus monkeypox, e recebeu esse nome devido a ter a primeira detecção em colônias de macacos. No entanto, não é exclusividade dos primatas, também pode ser encontrado em roedores.
O atendimento inicial é de grande importância no processo de diagnóstico e tratamento da doença e pode ser realizado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Hospital Central Cirúrgico (HCC).