Pelo menos 21 Estados e o Distrito Federal já anunciaram a redução do ICMS sobre combustíveis. Os governadores do Ceará e do Amazonas fizeram os anúncios na segunda-feira (4). Muitos governadores relutaram, antes de adotar o que determina a lei, aprovada pelo Congresso Nacional, que limita a alíquota do ICMS sobre a gasolina em índices entre 17 e 18%.
Alguns mandatários estaduais chegaram a entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) com o intuito de derrubar esse benefício concedido para a sociedade.
Com a redução do imposto adotada até agora, o preço dos combustíveis tem caído nos postos do País. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na sexta-feira (1º), o valor médio da gasolina caiu de R$ 7,39 por litro para R$ 7, 127, redução de 3,55%. O litro do diesel passou de R$ 7, 568 para R$ 7, 554, queda de 0,18%.
E esse preço deve baixar ainda mais com a chegada de novas remessas de gasolina nos postos de combustíveis.
No Estado de Santa Catarina, o governador, Carlos Moisés anunciou na semana passada, a redução da alíquota do ICMS para 17% na energia elétrica, gasolina, álcool combustível e comunicações.
Em diversas regiões do Estado já se pode observar os reflexos. Nas cidades do litoral norte como Porto Belo e Itapema, o preço da gasolina comum baixou para de R$ 5,87, abaixo dos R$6 reais.
No sul do Estado, na cidade de Criciúma, os motoristas já encontraram redução de preços, o litro da gasolina variou entre R$ 5,89 e R$ 5,99 mais também abaixo dos R$ 6 também.
Santa Catarina mantinha a base de cálculo congelada desde outubro do ano passado mesmo com os aumentos nos preços.
Em Balneário Camboriú, por exemplo, já é possível encontrar gasolina na faixa de R$ 5,88 por litro.
Os preços mais baixos dos combustíveis ajudarão a controlar ou até reduzir a taxa de inflação futura do país. Isso deve ajudar a aliviar um pouco a pressão no bolso do assalariado, permitindo que ele recupere parcialmente o poder de compra que perdeu nos últimos meses.
A queda nos preços dos combustíveis, combinada com a ajuda financeira que o governo federal pretende oferecer aos menos favorecidos, deve injetar cerca de 50 bilhões de reais na economia brasileira até o final do ano. Isso vai girar a roda, criando empregos e renda para milhares de pessoas.
O importante nessa fase de transição é fiscalizar se todos os elos da cadeia estão repassando a queda do ICMS. Para fazer tudo isso funcionar, é necessário que o consumidor fique atento e não deixe que todos os esforços da redução de impostos tenham sido em vão.
Ao comprar, valorize seu dinheiro e só compre se o preço for justo.
https://youtu.be/NM58gy7RNj4
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