Com o retorno às aulas se aproximando os pais e os responsáveis se apressam para finalizar as compras de material escolar. Para ajudar na economia, o Procon de Balneário Camboriú realizou uma pesquisa de preços de 33 itens da lista desses materiais.

As maiores discrepâncias de preços ocorrem nos apontadores de lápis, que podem variar em até 1.900%.

Outro produto com grande diferença (782%) é o caderno A4, que é vendido por R$ 29,99 em uma loja e R$ 3,50 em outra. O Procon pesquisou preços em quatro lojas e diante das variações o órgão recomenda que o consumidor procure reaproveitar materiais que tem em casa ou que faça uma pesquisa minuciosa de preços antes da compra.

Os consumidores também devem observar que as escolas não podem incluir na lista produtos adquiridos para uso em grupo, como produtos de higiene ou limpeza.

As escolas não podem exigir materiais de uma determinada marca ou local de compra, nem podem exigir a compra de produtos na própria instituição de ensino, exceto itens não vendidos no comércio, como materiais didáticos específicos dos métodos de ensino da escola. Além disso, as compras por instituições de ensino exigem vinculação de configuração, o que é proibido pela Lei de Defesa do Consumidor (CDC).

As escolas também não podem impedir que os alunos reutilizem materiais de outros alunos. Essa recomendação só deve ser feita se os livros que já foram utilizados por um irmão mais velho, por exemplo, estiverem desatualizados.