Um falso representante do Laboratório Chinês Sinovac, tentou aplicar um golpe no governo de Santa Catarina oferecendo um estoque de 30 milhões de doses da vacina coronavac.  Cada uma das doses custaria US$ 32 , o que corresponde a R$ 175,77. A negociação não chegou a ser concluída pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que encaminhou o documento aos órgãos de controle.

O suposto negociante entrou em contato com o Secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e disse tinha sido designado pelo Sinovac, para fazer uma triagem entre os órgãos governamentais interessados em comprar doses. Ele explicou que, para a suposta aquisição de vacinas seria necessário o envio de três documentos, por parte do governo catarinense. Um deles era uma carta de intenção de compra, que daria início ao trâmite comercial. O segundo certificado era de caráter diplomático e assegurava o cumprimento das recomendações do laboratório sobre aplicação das doses. Uma última recomendação reforçaria o que seria acordado nas manifestações anteriores.

O falso vendedor informou que a próxima etapa da negociação envolveria a Embaixada Brasileira na China e o governo chinês. Segundo ele, operadores da Sinovac entrariam em contato para agendar reuniões entre Santa Catarina, o país asiático e o laboratório.

Laboratório nega o procedimento

A Sinovac negou a transação feita pela pessoa,  e afirmou que o único representante do laboratório no Brasil é o Instituto Butantan, de São Paulo.

Ainda segundo o Instituto, todas as doses produzidas estão sendo entregues ao Ministério da Saúde. A Embaixada da China no Brasil também confirmou que não há representantes, no momento, autorizados a fazer a venda direta para Estados e Municípios.