O Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu que o Governo de Santa Catarina tem a obrigação de ajudar no custeio de hospitais municipais, mas que antedem de forma regional. De acordo com a decisão, o serviço de saúde é essencial, por isso é necessário que o estado ajude os municípios a custear os atendimentos.

A avaliação do TCE é um prejulgado, ou seja, uma resposta a um estudo apresentado pelo prefeito de Brusque, Jonas Paegle. O prefeito questionou os recursos do Hospital Azambuja, que é municipal, mas atende pessoas de toda a região. 

O Tribunal de Contas, porém, considerou que essa situação de aplica a “inúmeros hospitais de Santa Catarina” e citou, inclusive, o Hospital Rurth Cardoso, de Balneário Camboriú. De acordo com o documento, as cidades que usam os hospitais devem formar consórcios, para que cada município contribua de acordo com os atendimentos prestados a seus pacientes.

Essa decisão impacta diretamente no Ruth Cardoso, já que nele 59% dos atendimentos são para Balneário Camboriú, 23% são para Camboriú e 7% são para Itapema. Com isso, na prática, dos 60 milhões gastos todos os anos com o hospital, 35 milhões e 400 mil seriam custeados por Balneário Camboriú, 13 milhões e 800 mil por Camboriú e 4 milhões e 200 mil por Itapema, mas isso sem considerar ainda a ajuda vinda do Governo do Estado.

O auxílio do Governo de Santa Catarina já deve estar na avaliação das contas deste ano.

Confira este e outros destaques para a região no Pan News desta terça-feira:

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