De acordo com o dicionário, o substantivo Empoderamento significa “ação de se tornar poderoso, passar a ter poder, autoridade, domínio”, mas a verdade é que, quando essa palavra é combinada ao substantivo Feminino, ela se torna muito mais significativa. Empoderamento Feminino não é ter poderio sobre outras pessoas, mas sim ter seus direitos garantidos perante a sociedade. É mostrar que a mulher é forte, resistente e capaz de fazer qualquer coisa.
O termo surgiu a partir de ações do movimento Feminista e depende da consciência coletiva para alcançar seu objetivo. Ele pode estar presente em grandes ações – como em empresas que equiparam os salários dos homens e das mulheres – ou em pequenas – como no reconhecimento da família de que uma jovem pode morar sozinha. Para orientar a população em geral, em 2010 a ONU lançou os Sete Princípios do Empoderamento das Mulheres, que se resumem em:
- Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.
- Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação.
- Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.
- Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.
- Apoiar o empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.
- Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.
- Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.
Porém, muito além do que dar direitos – e deveres – as mulheres, o Empoderamento Feminino também as ajuda a aumentar sua autoestima, entender suas fases e reconhecer suas limitações. O lado psicológico do Empoderamento Feminino é o tema do Muito Mais Saúde dessa semana. Clique na foto abaixo e confira a entrevista completa:
O Programa Muito Mais com Ju Pavan vai o ar de segunda à sexta, as 13h45, com reprise as 19h.